Roupa, também chamada de
vestuário ou
indumentária, é qualquer objeto usado para cobrir certas partes do
corpo.
Roupas são usadas por vários motivos. Roupas são usadas por questões
sociais, culturais, ou por necessidade. Outros objetos que são
carregados ao invés de serem vestidos sobre certas partes do corpo são
chamadas de
acessórios, como por exemplo,
sombrinhas,
bolsas e
mochilas.
O uso de roupas é considerado na maior parte do mundo como parte do
bom senso e da
ética humana, guiado por
valores sociais, sendo considerada indispensável pela maioria das pessoas, especialmente em lugares públicos.
[1] Os materiais utilizados para a confecção das roupas podem ser naturais, tais como
algodão,
seda ou
couro, ou sintéticas, tais como acrílico, por exemplo.
O uso de roupas
O tipo de roupas usadas por uma dada pessoa varia de região a região e
de pessoa a pessoa, e também da ocasião. Isto acontece basicamente
porque:
- Diferentes roupas são usadas em diferentes ocasiões e lugares, como, por exemplo, trabalho, escola ou casa.
- Diferentes roupas são usadas em climas diferentes.
- Como no verão:Usamos roupas mais leves e frescas.
- Diferentes crenças e opiniões, como religião ou mera questão de conforto, por exemplo.
- Diferentes materiais disponíveis para a fabricação de roupas. Estes
materiais variam de região a região e produzem roupas com
características diferentes. Com o advento da globalização, elas podem
ser facilmente transportadas de um local a outro.
- Diferenças no modo de fabricação
destas roupas. Na maioria dos países industrializados, pessoas compram
roupas que já estão prontas para o uso. Mas em países pouco
industrializados ou menos desenvolvidos, ou em lugares isolados, pessoas
fabricam suas próprias roupas em casa.
- Diferença no poder de compra das pessoas.
[editar] Conforto e decoração
No dia-a-dia, a maioria das pessoas usa roupas que são confortáveis
na sua opinião. Muitas pessoas também usam roupas que as fazem sentir
atractivas aos olhos de outras pessoas. Mesmo roupas cujo principal
objetivo é proteger, como roupas de chuva, são feitas em cores e estilos
diferentes. Muitas pessoas aceitam mudanças frequentes em estilos de
roupas porque elas querem sentir-se atractivas vestindo a mais nova
tendência. É a [moda]! Uma mulher, por exemplo, pode parar de usar um
velho vestido, mesmo que este esteja em ótimas condições. Ela o faz
porque acredita que esta roupa não a faz tão atractiva quanto outro tipo
mais novo de vestido.
Por outro lado, outras pessoas acreditam que é errado o uso de roupas
para mera decoração, e que, em vez da vaidade, pessoas deveriam
importar-se com problemas maiores. Membros do grupo religioso
amish pensam desta maneira. Homens deste grupo vestem simples roupas pretas e as mulheres, vestidos longos e simples. E todo sempre.
[editar] Questões culturais
Duas crianças
gregas, em roupas típicas.
Ao longo da
história, diferentes civilizações vestiram roupas mais por motivos
culturais, como decoração ou ornamentos, do que por necessidade. Em sua viagem em torno do mundo,
Charles Darwin, na
Terra do Fogo,
Argentina, notou que certos nativos da região cobriam sua pele apenas com uma fina camada de
tinta,
mais uma pequena pele de animal na parte superior do corpo. Isto
contrastava com o clima da região, frio e instável. Tais pessoas usavam
tais roupas por motivos culturais, e não por necessidade.
Antigamente, o tipo de roupa usada era diferente em culturas
diferentes, e era parte dessa cultura, passada de geração a geração.
Mesmo atualmente, e na maioria das sociedades, incluindo a sociedade
ocidental, roupas são usadas devido a alguma influência social e
cultural. Apesar disso, com o advento da
globalização,
as roupas tradicionais ficaram cada vez mais esquecidas, sendo que cada
vez mais pessoas usam roupas por questões de conforto ou necessidade.
Por exemplo, muitas pessoas usam
camisas
porque elas são confortáveis, simples de usar e duradouras. Alguns
exemplos conhecidos de roupas tradicionais que fazem parte da sociedade
ocidental incluem o
vestido de noiva branco, ou a cor preta em funerais.
Muitas pessoas vestem um certo estilo de roupas buscando serem
aceitas por um grupo social. Isto acontece especialmente entre os
adolescentes.
Os membros destes grupos sociais, compostos de pessoas que possuem
certos gostos em comum, tendem a se vestir de maneira similar. Muitos
desses adolescentes buscam se vestir igual ou de modo parecido a seus
ídolos, como, por exemplo, cantores famosos. No
Japão, por exemplo, vários adolescentes gostam de vestir-se da mesma maneira que personagens de
mangás famosos.
Outras pessoas usam roupas como um modo de protesto. A novelista
Amandine Dupin usava roupas masculinas, a
contra-cultura da década de 1960 e também os
punks.
Inscrições, palavras ou frases podem aumentar o poder de choque destas
maneiras de protesto. Roupas também podem ser usadas como meios de
propaganda.
[editar] Necessidade, praticidade e/ou identificação
Pessoas também usam roupas por necessidade. Médicos e enfermeiros
usam roupas como uma medida de proteção leve contra microorganismos, por
exemplo. Pessoas que lidam com materiais
radioativos
usam roupas de proteção especiais, que cobrem todo o corpo, de modo a
proteger a pessoa de perigosos raios eletromagnéticos. Soldados usam
roupas que buscam proteger o usuário, através da
camuflagem. Nadadores usam pouca roupa, porque roupas possuem pouca praticidade dentro da água.
Roupas usadas em certos ambientes da sociedade são padronizadas, para
facilitar a identificação de seus usuários e sua ocupação. Por exemplo,
crianças em muitas escolas usam uniformes para identificação da escola
onde elas estudam. Pessoas trabalhando como tripulantes de uma
linha aérea usam uniformes fornecidos por tais companhias. Jogadores de um time esportivo (por exemplo, um time de
futebol)
usam um uniforme padrão que identificam os jogadores e os diferenciam
dos jogadores de outros times. Outros exemplos são movimentos e grupos
sociais.
O tipo de roupa usada varia com as
temperaturas da região, especialmente com respeito à
temperatura.
Temperaturas muito baixas requerem roupas pesadas que ajudam a isolar
ou reter o calor de uma pessoa, enquanto em regiões quentes, roupas
leves como camisa, top e bermuda são largamente usadas. Outras
atividades que elevam a temperatura do corpo humano, como exercícios,
pedem roupas leves e que ajudam o suor a evaporar são indicadas, por
questões de praticidade.
[editar] Status social
Desde os primórdios da história, pessoas usaram roupas para indicar
status social, como riqueza e relacionamentos. Pessoas de altas classes
constantemente usavam, e continuam a usar roupas elaboradas e complexas,
bem como outros apetrechos como jóias, para indicar riqueza. Pessoas
casadas muitas vezes usam
anéis de casamento, como símbolo de fidelidade. Muitas mulheres
muçulmanas fazem uso do
hijab, indicando status de mulheres respeitáveis.
-
[editar] Pré-história
Não se sabe ao certo quando que o uso de roupas por parte do ser
humano começou. Mas acredita-se que o uso de roupas por parte do homem
começou e se espalhou provavelmente para providenciar proteção contra
fatores naturais e por aparência. Um caçador pré-histórico poderia usar a
pele de um urso para mantê-lo quente e/ou como um sinal de força,
bravura e habilidade como caçador. Ralf Kittler, Manfred Kayser e Mark
Stoneking,
antropólogos do
Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, conduziram uma análise genética de espécies de
piolhos que possuem preferência pela relativamente escassa pelagem do corpo humano (ao invés da pelagem do
couro cabeludo.
Tais espécies teriam se originado há cerca de 107 mil anos. Como a
pelagem da maior parte dos humanos é relativamente escassa e que piolhos
requerem pelagem para sobreviverem estima-se que o uso de roupas por
parte dos humanos tenha se iniciado por volta do mesmo período -
observando que as roupas deste período se resumem à peles de animais,
que no geral possuem uma grossa pelagem. No entanto, um segundo grupo de
pesquisadores utilizaram métodos genéticos similares e estimaram que
tais espécies de piolhos surgiram há 540 mil anos atrás.
Na
Rússia, em 1988,
Arqueólogos identificaram
agulhas primitivas, feitas com
ossos e
marfim, que foram feitas há mais de 30 mil anos. Acredita-se que ao final da
Idade da Pedra,
há 25 mil anos, o uso de roupas já fosse corrente e que a técnica de
fabricação de fios já tenha sido dominada, usando pêlos de animais como a
ovelha ou fiapos de certas plantas como o
algodão.
Técnicas na produção de roupas melhoraram gradualmente com o passar do
tempo, permitindo eventualmente a conectar pedaços de pele entre si e,
assim, formar peças de roupas mais elaboradas.
[editar] Antiguidade
Estátuas fornecem valiosas pistas sobre o vestuário de povos antigos.
Muito do que sabemos sobre estilos de roupas desde o início da
antiguidade, que começara há cinco mil anos atrás, e duraria até 400
a.C., vem de
desenhos inscritos e
pintura em vasos e em paredes, bem como de estátuas. Ao contrário de
jóias,
que tendem a durar por um bom tempo, visto que são feitas de materiais
inorgânicos, poucas roupas da época resistiram aos rigores do tempo.
Mesmo assim, algumas peças de roupas resistiram, sob condições
especiais, como sob climas muito secos, por exemplo.
Mesmo os desenhos foram lentamente desgastados com o tempo. As cores
de tais desenhos e estátuas, ao longo do tempo, foram desgastando-se,
dando uma aparência branca ou amarelada para tais itens (enquanto a
oxidação dos pigmentos rochosos sedimentares minerais por exemplo
fizeram o avermelhado das pinturas egípcias escurecerem a tons
sub-vermelhos no mesmo padrão de necrose das hemácias expostas ao ar
oxidante da baixa troposfera de alta pressão). Se, por um lado alguns
povos realmente usavam roupas brancas, como os
egípcios, outros, muito provavelmente, usaram roupas de outras cores, o que exige de especialistas cuidados especiais.
No Egito antigo, poucas pessoas usavam roupas: apenas famílias de
alta classe, e mesmo assim, apenas adultos. Roupas indicavam riqueza.
Muitas
crianças e
escravos
não usavam nenhuma roupa. Nos tempos primordiais do império, os homens
vestiam um tipo de tecido que envolvia o quadril como se fosse uma
fralda, ou uma curta saia, e as mulheres, um tipo de vestido, atado às
costas e que deixava os
seios
à mostra. Lentamente, os homens passaram a vestir saias cada vez mais
compridas, e os vestidos das mulheres passaram a cobrir os seios.
Depois, ambos os homens e as mulheres passaram a usar um tipo de roupa
parecido com um "hobby", peças retangulares de tecido, com um buraco no
meio para a cabeça. Alguns poucos egípcios calçavam sandálias, mas a
maioria andava descalças.
Os
persas
foram um dos primeiros povos a cortar e ajustar medidas das roupas, em
vez de simplesmente vestir pedaços de tecidos. Historiadores acreditam
que os persas vestiam roupas que tinham boas medidas (ao contrário dos
egípcios) porque isto proporcionava conforto, bem como facilitavam a
caça. Os homens persas vestiam calças que se ajustavam firmemente às
pernas e túnicas e casacos. As mulheres vestiam-se de maneira similar
aos homens. Calçados eram parte do vestuário normal. Este tipo de
vestuário depois iria desenvolver-se na
Europa ocidental, substituído as túnicas e casacos tradicionais dos
gregos e
romanos, na
Idade Média.
[editar] Idade Média
-
Com o fim do Império Romano, a Europa Ocidental começou a desenvolver-se independentemente do que restava do Império, o
Império Romano do Oriente
(ou Império Bizantino). Os bizantinos da classe alta vestiam túnicas
bem decoradas. Tais túnicas eram feitas de algodão e fiapos de
ouro, e usavam
pérolas
e pedras preciosas como decorações. Pessoas de classes mais baixas
vestiam túnicas simples. Os imperadores e pessoas da corte usavam também
um tipo de manta sobre suas túnicas. Posteriormente, o imperador e a
imperatriz passaram a usar um longo tecido em volta dos seus pescoços,
como um cachecol, e nobres passaram a usar longas e firmes meia-calças.
Os estilos usados no Império Bizantino influenciavam pesadamente a
moda na
Europa
Ocidental. Pessoas da nobreza europeia passaram a usar roupas cada vez
mais complicadas e complexas do que as usuais roupas simples de
TNT,
pêlos e couro. Geralmente as pessoas faziam suas roupas em casa, como
sempre fora feito. Mas à medida que as cidades cresciam, pequenas lojas
especializadas na fabricação de roupas surgiam. Muito das roupas, então,
passou a ser feitas por artesãos. À medida que os artesãos tornavam-se
mais habilidosos, a qualidade da roupa crescia. Eles passaram a cortar,
ajustar e decorar as roupas que fabricavam em jeitos cada vez mais
elaborados. Posteriormente, tais roupas passaram a ser feitas de seda,
importada do Extremo Oriente.
Pessoas de classes inferiores vestiam túnicas simples e mantos
retangulares. Posterior e lentamente, tais foram substituídas por roupas
feitas de acordo com as medidas de cada pessoa. A túnica das mulheres
desenvolveu-se num vestido que era firmemente atado na parte superior do
corpo. Os homens passaram a usar mangas por baixo de suas túnicas e
meias.
[editar] Renascimento
-
O advento do
Renascimento,
no século XIV trouxe mudanças no cenário Europeu. As cidades cresciam, o
número de comerciantes e artesãos especializados na produção de roupas
aumentou, e, com a queda do Império Bizantino, a Europa Ocidental
tomaria a liderança na produção de estilos e tendência aplicados à
produção de roupas.
Homens passaram a usar roupas mais pesadas na parte superior do
corpo. Uma vestimenta masculina típica da época, especialmente entre a
nobreza, era um tipo de jaqueta pesada, com uma saia que ficava na
região das pernas, até os
joelhos.
Homens também usavam sapatos cujas pontas ficavam para cima, e
dispunham de uma grande variedade de chapéus. Já as mulheres da nobreza
passaram a usar altos chapéus, e vestidos floridos e decorados. Os
vestidos passaram a ser firmemente atados ao busto. Homens de classes
inferiores usavam blusas e calças justas e simples, e as mulheres usavam
vestidos simples.
Uma das principais influências na moda europeia, no século XVI foi a corte
espanhola.
Uma das principais tendências por parte dos membros da corte era o uso
de grandes colarinhos no pescoço, que ficou em uso por aproximadamente
dois séculos. No século XVII, os
franceses
passaram a dominar a moda na Europa, e roupas usadas pelos nobres
franceses eram rapidamente copiadas por outros países (com a exceção da
Espanha).
Por outro lado, os puritanos que viviam no
Reino Unido, e que teriam vital importância na colonização dos
Estados Unidos,
não se importavam muito com estilos e tendências, tendo preferência por
roupas simples. Os homens mantinham seus cabelos curtos - à época,
homens com cabelos normais eram comuns e bem vistos - e usavam calças e
roupas simples. As mulheres usavam vestidos longos e simples.
[editar] Revolução Industrial
-
A
Revolução Industrial, que começara no
Reino Unido
no século XIX, revolucionou totalmente os meios de fabricação de
roupas. Até então, os tecidos e as roupas eram produzidos manualmente, e
por meios artesanais. A criação da
spinning jenny, em 1764, pelo britânico
James Hargreaves, e, posteriormente, da
spinning mule, uma derivada da
spinning jenny, em 1798, pelo britânico
Samuel Crampton, foram uma das bases da Revolução Industrial. A
spinning mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto 200 pessoas, usando algumas poucas pessoas como mão de obra. Em 1780,
Edmund Cartwright
criou uma derivada capaz de se alimentar de uma turbina a vapor. Com
tais máquinas disponíveis, fabricantes de roupas industrializadas
vendiam roupas a baixos preços. A produção de roupas, ao menos nas
grandes cidades, tornara-se quase completamente industrializada. Antigos
artesãos que antes lucravam, faliram, e muitas pessoas pararam de
fabricar suas roupas em casa.
A moda passou a mudar mais e mais frequentemente, mas apenas as
pessoas ricas podiam se dar ao luxo de adquirir a última tendência da
moda. Os franceses continuaram a ditar a moda na Europa até o início da
Revolução Francesa,
no final do século XVIII, quando a Inglaterra assumiu a dianteira, até o
final da Revolução, quando a França retomou a liderança no cenário da
moda europeia. Dado ao status de riqueza e poder de roupas complexas e
elaboradas, ao longo da Revolução, muitos nobres passaram a usar roupas
simples, com o medo de serem capturados pelos revolucionários, que os
teriam guilhotinado.
Ao longo do século XIX, a industrialização na produção de roupas e
tecidos espalhou-se para outros cantos do mundo. A indústria têxtil
ficou firmemente estabelecida nos Estados Unidos,
França, e, posteriormente, na
Alemanha e no
Japão.
No último, roupas ocidentais lentamente substituíam roupas
tradicionais. Porém, muitas pessoas ainda preferiam usar roupas feitas
por um artesão, quando podiam pagar por ela. Outras pessoas,
especialmente aquelas em lugares isolados, continuaram a fabricar
tecidos e roupas em casa.
Gradualmente, ao longo do século XIX, as roupas passaram a ficar mais
simples e leves. Camisas, saias (que eram para serem usadas juntas) e
calcinhas foram criadas na década de 1870, e logo tornaram-se uma
tendência entre mulheres da classe trabalhadora.
Jeans passaram a ser usados por mineradores, fazendeiros e cowboys nos
Estados Unidos.
Vestido de noiva, meados da década de 70.
Muitas das roupas criadas nos Estados Unidos e na Europa popularizaram-se em mundialmente. Aqui, pessoas numa rua
japonesa, todas usando roupas ocidentais.
No século XX, métodos cada vez melhores na produção industrializada
de roupas levaram ao surgimento de várias grandes companhias nos
Estados Unidos.
Tais roupas eram produzidas em massa, e já estavam prontas para serem
usadas. Homens e mulheres tinham acesso a roupas baratas. Isto permitiu
que a
moda feminina variasse mais do que nunca. Mas roupas masculinas mudaram pouco até a
década de 1950.
As mulheres usavam saias longas até
1910. Elas eram firmes embaixo, permitindo pouca liberdade de movimento para a usuária. Com a
Primeira Guerra Mundial, que fez com que todo material que pudesse ser economizado fosse economizado, as saias tornaram-se mais curtas e flexíveis. Na
1930, as saias tornaram-se mais largas para ficarem mais curtas novamente com o advento da
Segunda Guerra Mundial, que além disso obrigou as pessoas a escolherem roupas melhores para andar de
bicicleta,
uma vez que o racionamento de gasolina diminuiu a quantidade de
automóveis em circulação, e assim o short e a saia-calça ganharam
espaço.
[2] Livres dos
espartilhos que foram frequentemente usados até o final do
século XIX, as mulheres ainda usavam grandes vestidos, muito foram populares na
década de 1920.
[3] Nesta década também fora inventado o
sutiã.
Na década de 1940, calças ficaram populares entre as mulheres e a
silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, manteve-se até o final
dos conflitos.
[4] Na
década de 1950, por sua vez, os jeans passaram a ser cada vez mais usados por
adolescentes,
e a camisa, anteriormente considerada uma roupa interior, estava
tornando-se cada vez mais popular entre os homens. Ambos, jeans e
camisas, criadas nos Estados Unidos, popularizaram-se mundialmente desde
então.
[5]
A mídia passou a criar novas tendências a partir da década de 1950, com a popularização da
televisão e do
cinema. A
camisola
foi uma roupa criada pela mídia. A variedade de roupas aumentou desde
então, tanto para homens quanto para mulheres. Exemplos desta variedade
incluem roupas de todas as cores, com inscrições, palavras de protesto. A
minissaia foi criada na
década de 1960, e roupas esportivas tornaram-se populares na
1980.
- Materiais sintéticos como nylon, poliéster e lycra
já são bastante usados para produzir roupas atualmente. Outros tipos de
fibras sintéticas podem ser desenvolvidos, possivelmente usando nanotecnologia.
Por exemplo, uniformes militares poderão endurecer se atingidos por
balas, filtrar elementos químicos perigosos e tratar ferimentos.
- "Roupas inteligentes" poderão incorporar produtos eletrônicos, como pequenos computadores, sensores médicos, etc.
- O laser
poderá ser usado para tomar as medidas de um cliente, e um computador
desenhará um rascunho, onde o cliente poderá fazer algumas escolhas como
cor, tecido etc.
Podemos concluir que cada região tem o seu jeito de se vestir devido a sua cultura.
Roupas podem ser produzidas usando uma grande variedade de produtos naturais ou artificiais. Os materiais naturais incluem
pele,
couro, ou fios naturais como aqueles encontrados no
algodão ou em
ovelhas. Materiais artificiais incluem
nylon, poliéster e lycra. Pele é atualmente mais usado para fazer casacos, enquanto couro é usado para fazer
sapatos. A grande maioria das roupas usa tecidos feitos de algodão ou poliéster.
Algodão, lã e seda são fibras naturais bastante usadas em roupas.
Elas são longas, macias e flexíveis, permitindo a fácil criação de
tecidos. A leveza do algodão a faz bastante popular para a produção de
roupas, enquanto seda possui grande maciez e lã, um pouco mais pesada,
proporciona calor.
Materiais sintéticos, a maioria, derivados de
petróleo,
possuem vantagens e desvantagens em relação a materiais naturais.
Materiais artificiais são geralmente mais resistentes, mas, em
compensação, podem irritar a pele de certas pessoas. Muitas roupas usam
uma combinação de materiais naturais e artificiais, e, assim, o tecido
resultante possui as características de ambos os tecidos usados na
confecção.
[editar] Fabricação
Após receberem uma encomenda, a fabricante de roupas fabrica as
roupas encomendadas, quase sempre em diferentes tamanhos, para que
possam ser usadas por pessoas de estatura diferentes. Os fabricantes
encomendam grandes rolos de tecido, que são inspecionados. Trabalhadores
fazem o trabalho de produzir as roupas, com a ajuda de máquinas
especiais, que aplainam, cortam e colam todo o material. Uma vez
prontas, elas são enviadas aos clientes, via distribuidoras.
Muitos países como
Brasil,
Canadá, e
Estados Unidos exigem por parte dos fabricantes a presença de uma etiqueta indicando local de fabricação (exemplo:
Feito no Brasil,
Made in China) e os materiais usados (exemplo:
95% algodão, 5% poliéster). Nos Estados Unidos e no Canadá,
leis
proíbem o uso de materiais que pegam fogo com facilidade para a
fabricação de roupas, com o intuito de proteger os usuários, bem como
exigem das companhias a procedência do material usado (exemplo:
este material contém tecido de segunda mão).
A maior parte das roupas usadas no mundo ocidental atualmente é
produzida em massa por empresas especializadas. Estas roupas estão
prontas para uso imediatamente após sua fabricação. O primeiro estágio
na confecção de roupas é o desenvolvimento, o que normalmente é chamado
de
design. Estão envolvidos
estilistas,
modelistas,
designers gráficos, definindo materiais, aviamentos, cores, estampas,
modelos e desenhos num processo de intensa confecção e correção de peças
chamadas "piloto", até a aprovação da peça por completo. Os
confeccionistas precisam produzir roupas capazes de conquistar a
satisfação de possíveis clientes, em especial, as mulheres. Por isso,
faz-se cada vez mais necessário conhecimento na área de
administração e
marketing. Os principais centros de desenho de roupas do mundo são
Nova Iorque,
Milão e
Paris.